
Cruzada Albigense
A Igreja Católica, sob o comando do Papa Inocêncio III, sentiu-se ameaçada pelo grande número de pessoas que viam no catarismo um retorno ao cristianismo primitivo.
Os Cátaros afirmavam que a Igreja se corrompera desde os tempos de Constantino I e rejeitavam todos os sacramentos. O Catarismo considerava o poder papal uma espécie de paganismo sob uma máscara de cristianismo e, por isso, defendiam a volta à igreja simples do Novo Testamento.
Aparentemente eles consideravam o mundo material intrinsicamente mau, mas é importante destacar que grande parte das informações sobre a fé albigense chegaram até nós de fontes parciais, como a Inquisição, por exemplo. Por isso é difícil saber detalhes daquilo que eles realmente queriam. Contudo, certamente buscavam viver como viviam os cristãos no tempo em que o Novo Testamento foi escrito. O exército da Cruzada Albigense (muitos deles vagabundos, aventureiros e mercenários) criado pelo Papa Inocêncio III, foi incentivado pela Igreja a ver os cátaros como discípulos de Satanás que incentivavam o suicídio e proibiam o casamento e a procriação. Mas todos concordam que os Cátaros jamais juravam e condenavam a usura, conforme ensino de Jesus e dos apóstolos.
Em 1208, foi estipulada uma lei imposta também pela Inquisição que declarava o catarismo como herege e em 1209 foi feita a Cruzada Albiginese, um exército sedento de sangue mandado para aniquilar os Cátaros em Carcassonne (capital cátara) e em outros locais. Muitos albigenses foram lançados vivos nas fogueiras ordenadas pelo Papa Inocêncio III. Guardadas as devidas proporções, muitos comparam o holocausto albigense ao holocausto judeu praticado pela intolerância nazi na segunda guerra mundial.
Entretanto, há correntes de estudiosos que acreditam que o principal motivo para a reação foram as ondas de violência contra cristãos leais a Roma (culminando com o assassinato de um representante de Inocêncio III, que estava na região, no início do século XIII). A reforma da Igreja em si não era posta em questão, tratava-se de outra filosofia. Afinal, um retorno ao cristianismo primitivo também era estimulado concomitantemente por Francisco de Assis, na Itália, e não houve repressão da cúpula da Igreja ao movimento dele. A reforma e o despojamento na Igreja, portanto, não seriam o problema, e sim uma outra religião que surgia, com um grau exarcerbado de radicalismo, o que imediatamente teria causado espanto e provocado a reação do Papa e da maioria dos católicos franceses, alemães e ingleses
A Igreja Católica, sob o comando do Papa Inocêncio III, sentiu-se ameaçada pelo grande número de pessoas que viam no catarismo um retorno ao cristianismo primitivo.
Os Cátaros afirmavam que a Igreja se corrompera desde os tempos de Constantino I e rejeitavam todos os sacramentos. O Catarismo considerava o poder papal uma espécie de paganismo sob uma máscara de cristianismo e, por isso, defendiam a volta à igreja simples do Novo Testamento.
Aparentemente eles consideravam o mundo material intrinsicamente mau, mas é importante destacar que grande parte das informações sobre a fé albigense chegaram até nós de fontes parciais, como a Inquisição, por exemplo. Por isso é difícil saber detalhes daquilo que eles realmente queriam. Contudo, certamente buscavam viver como viviam os cristãos no tempo em que o Novo Testamento foi escrito. O exército da Cruzada Albigense (muitos deles vagabundos, aventureiros e mercenários) criado pelo Papa Inocêncio III, foi incentivado pela Igreja a ver os cátaros como discípulos de Satanás que incentivavam o suicídio e proibiam o casamento e a procriação. Mas todos concordam que os Cátaros jamais juravam e condenavam a usura, conforme ensino de Jesus e dos apóstolos.
Em 1208, foi estipulada uma lei imposta também pela Inquisição que declarava o catarismo como herege e em 1209 foi feita a Cruzada Albiginese, um exército sedento de sangue mandado para aniquilar os Cátaros em Carcassonne (capital cátara) e em outros locais. Muitos albigenses foram lançados vivos nas fogueiras ordenadas pelo Papa Inocêncio III. Guardadas as devidas proporções, muitos comparam o holocausto albigense ao holocausto judeu praticado pela intolerância nazi na segunda guerra mundial.
Entretanto, há correntes de estudiosos que acreditam que o principal motivo para a reação foram as ondas de violência contra cristãos leais a Roma (culminando com o assassinato de um representante de Inocêncio III, que estava na região, no início do século XIII). A reforma da Igreja em si não era posta em questão, tratava-se de outra filosofia. Afinal, um retorno ao cristianismo primitivo também era estimulado concomitantemente por Francisco de Assis, na Itália, e não houve repressão da cúpula da Igreja ao movimento dele. A reforma e o despojamento na Igreja, portanto, não seriam o problema, e sim uma outra religião que surgia, com um grau exarcerbado de radicalismo, o que imediatamente teria causado espanto e provocado a reação do Papa e da maioria dos católicos franceses, alemães e ingleses
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